Você já viu um fantasma? Eu acho que já (
leia em detalhes neste post)
vi um, mas minha mente semi-racional muitas vezes busca explicações
para o caso e de fato, embora já tenha passado por situações bastante
estranhas na vida, este lado racional, talvez burro, talvez inteligente,
da minha personalidade continua a não acreditar que certas situações
sejam possíveis.
Quando eu estava na faculdade de Psicologia, eu estudei bastante
sobre os temas da percepção. Mas não precisa ser psicólogo para saber
que a mente humana é trinada ao longo de milhares de anos para buscar
certos padrões.
Chamamos a isso de pareidolia.
Pareidolia é quando você olha uma imagem e reconhece algo que parece estar ali. Por exemplo, rostos demoníacos na fumaça do
World Trade center:
Você vê um capeta sorridente aí? Tem quem veja. Pior, tem que associe
o capeta com a desgraça e morte de centenas de pessoas no ato
terrorista.
Pessoas crédulas tendem a achar que a pareidolia é uma “prova” de que
demônios existem, que santas como a Virgem Maria demonstram sua
realidade através de mofo na parede de um barraco ou em manchas nos
vidros das janelas.
Mas as pessoas céticas observam estas coisas com o pé atrás e buscam
na ciência explicações para estas visões. É inegável que a ampla maioria
dessas situações são causadas pela interpretação mental do que a forma
aleatória sugere. Basta olharmos para as nuvens com o estado de espírito
correto que encontraremos nelas formas tão interessantes que não demora
iremos associar a coisas que conhecemos: Carros, cabeças de animais,
objetos do dia-a-dia, etc. A mesma coisa acontece com demônios,
espíritos e fantasmas.
Mas a questão deste post é: Será que todos os casos de alegações de
fotografias e fantasmas são produtos de fraudes, erros de interpretação,
defeitos do equipamento fotográfico ou pareidolia?
Vamos examinar algumas dessas fotografias.
Desde a invenção da fotografia que casos de fantasmas são relatados.
Talvez uma potencial explicação para isso é que a fotografia é
contemporânea do Espiritismo. A primeira fotografia data de 1826. Mas
ela só foi realmente se estabelecer como uma técnica mundialmente
difundida nas duas décadas posteriores. O espiritismo é algo que
acompanha o ser humano desde suas mais antigas origens, porém, o
espiritismo do ponto de vista, doutrinário e metodológico, desvinculado
de uma religião específica, surge com o trabalho de Allan Kardec na
França. Parece-me óbvio que não podemos precisar que a doutrina espírita
surge com a publicação do Livro dos Espíritos em 1857. Certamente que
os conteúdos que deram origem ao livro que serviu como base para a
cristalização da doutrina fundada por Kardec é anterior a isso, mas se
olharmos para a janela de tempo do aparecimento e popularização da
fotografia e cruzarmos isso com o aparecimento e popularização do
espiritismo veremos que as técnicas fotográficas e o espiritismo
compartilharam a mesma fatia de tempo em sua gênese.
Talvez isso ajude a entender a profusão de
fotografias de espíritos. Ocorre que nos anos iniciais da doutrina
espírita era natural que as pessoas buscassem a todo custo obter
evidências que a corroborassem. Até o aparecimento da fotografia e
posteriormente a ela, o filme (que nada mais é que uma sequência linear
de fotografias), todas as alegações envolvendo fantasmas ou espíritos,
ou forças do além (demônios, anjos, fadas, leprechaus, gnomos, monstros
marinhos e etc) eram apenas relatos, e quando muito, ilustrados de forma
esmerada para dar a sensação de realidade. Obviamente que as
ilustrações nunca eram suficientemente credenciadas para converter
alegações em algo que se pudesse acreditar. Como exemplo, aqui está uma
ilustração de 1515, do artista alemão Albrecht Dürer que mostra um
rinoceronte baseado apenas na descrição de um indiano, que de fato viu o
animal um ano antes. Dürer não viu a criatura que desenhou, mas se
aproximou o suficiente para registrá-la para sempre.
Parece, né?
Quando surge a fotografia, isso muda
radicalmente. O que vemos na realidade é o que sai registrado no papel.
Em seu início, a fotografia passa a se prestar como elemento de mero
registro, e não há ainda a percepção de que é possível manipular o
equipamento para produzir fotos artísticas ou com efeitos. Não se tem
ainda a sacação de que seria possível usar a câmera para criar. Durante
décadas a fotografia apenas registra e nada mais.
Nesta fase de uso como registro, surgem as
primeiras fotos alegadamente de espíritos ou fantasmas. Uma das
primeiras fotografias de fantasmas que se conhece, é a “Lady Brown”. Lay
Brown seria na verdade o espírito de Lady Dorothy Townshend, esposa de
Charles Townshend, segundo visconde de Raynham, que moraram em Raynham
Hall em Norfolk, Inglaterra no início de 1700.
Desconfiado da fidelidade da mulher, o visconde teria a torturado e
trancado em um cômodo da casa até que ela morreu em terrível sofrimento,
vítima de inanição. Em seguida o marido revoltado teria queimado o
corpo da mulher. Tempos depois os criados teriam visto a senhora Dorothy
vestindo um tipo de túnica, descendo as escadas. O
fantasma dela, teria sido visto por várias testemunhas, perambulando pela casa em várias situações.
A senhora dorothy foi vista por pessoas comuns e por celebridades. Até
por um rei. O rei George IV, esteve hospedado em Raynham, e viu com os
próprios olhos uma mulher de vestido marrom aparecer catatônica, ao lado
de sua cama e depois sumir.
A mulher de vestido marrom também foi vista novamente num corredor, no
ano de 1835 pelo Coronel Loftus, que visitava a casa durante as festas
de natal.
Foi Luftus que pôde dar uma boa olhada no espírito e a descreveu como
uma mulher que batia exatamente com a descrição da senhora Dorothy. A
única estranha peculiaridade é que não haviam olhos. O fantasma tinha
apenas as orbitas oculares. Ela emitia uma espécie de luminosidade
fraca. Anos depois, o capitão Frederick Marryat na companhia de amigos
testemunhou nova aparição da mulher de marrom subindo as escadas, e
carregando um candelabro. Assim que a aparição surgiu, Marryat sentiu
muito medo, e temendo ser uma manifestação diabólica, sacou sua pistola e
disparou tiros sobre a mulher. Mas as balas atravessaram a aparição e
perfuraram a parede. A aparição sumiu no ar de forma tão surpreendente
quanto apareceu.
Em setembro de 1936 o capitão Provand e Indre Shira,dois fotógrafos que
foram contratados para registrar Raynham Hall para a revista Country
Life deram de cara com a aparição. Inicialmente, o Capitão Provand
estava preparando a câmera para obter uma foto, quando Indre Shira
percebeu que alguma coisa estranha estava surgindo no meio da escadaria.
Indre gritou para que Provan batesse logo a foto da escada. Provand
disparou o flash e ficou intrigado com Indre sobre seu entusiasmo em
bater a foto. Ele não vira nada.
Quando a foto foi revelada, finalmente surgiu o primeiro registro
fotográfico do fantasma famoso. Ela foi publicada na revista em dezembro
de 1936. Desde então foi a mulher de marrom já foi vista por várias
outras testemunhas.
Outro caso curioso é esta foto abaixo:
Segundo consta, esta foto de 1891 teria sido obtida da biblioteca
pessoal do Lord Combermere. É possível inclusive, ver o Lord sentado em
sua cadeira preferida. Mas há um pequeno problema: Quando a foto foi
tirada, Lord Cobenbermere já estava morto, sendo enterrado, num local
muito distante dali. Seria um caso de pareidolia? Fraude ou um fantasma
real registrado quando sentava-se pela última vez em sua cadeira
preferida?
Nesta foto acima podemos ver o registro fotográfico de um grupamento
militar. Esta foto foi obtida em 1919, e teria sido publicada pela
primeira vez em 1975 por Sir Victor Goddard, um oficial reformado da
RAF.
A foto é um retrato de grupo da esquadra de Goddard, que serviu na
Primeira Guerra Mundial, no centro de treinamento do HMS Daedalus.
Curiosamente, um rosto extra fantasmagórico aparece na foto.
Na parte de trás do aviador posicionado na linha superior, o quarto da
esquerda, pode ser claramente visto o rosto de outro homem.
Pesquisadores acreditam que trata-se da face de Freddy Jackson, um
mecânico de ar que tinha sido morto acidentalmente por uma hélice de
avião dois dias antes.
O seu funeral teve lugar no dia em que tiraram esta foto. Os membros do
esquadrão reconheceram facilmente o rosto de Jackson na foto.
Outra foto assustadora é a que mostra um fantasma se agarrando a uma
escada antiga. Foi um padre aposentado de White Rock, na Columbia
Britãnica, que tirou esta foto em 1966.
Ele só queria fotografar a elegante escada em espiral conhecida como o
“Tulip Staircase”. Esta escada fica na seção da casa da rainha, no
National Maritime Museum, em Greenwich, na Inglaterra.
Quando a foto foi revelada, não havia apenas a escada, mas uma estranha
figura agarrada a ela surgira. Especialistas, incluindo alguns da
Kodak, examinaram os negativos originais e concluíram que não havia sido
adulterado.
O local é conhecido por apresentar certos fenômenos. Aparições já
foram vistas no museu e passos misteriosos surgem nas escadas, sem que
ninguém esteja ali. Esta foto não é a única evidência de atividade
fantasmagórica na Casa da Rainha. Várias testemunhas afirmaram que
figuras femininas estranhas aparecem transitando pelo museu. Acredita-se
que um dos fantasmas seja uma empregada que se acidentou e morreu
despencando da escada em questão, há 300 anos atrás. O fantasma é famoso
por bater violentamente as portas e até mesmo beliscar turistas.
Nesta foto acima, podemos ver o rosto de uma pessoa de óculos
sentando no banco de trás do carro. Passaria como uma foto comum se não
fosse pelo simples fato de que não havia ninguém ali quando a foto foi
obtida. No caso, a Sra.
Mabel Chinnery foi visitar o túmulo de sua mãe um dia em 1959. Ela
tinha consigo uma câmera para tirar fotos da sepultura. Após tirar
algumas fotos do túmulo de sua mãe, a Sra. Mabel ela tirou uma foto
improvisada de seu marido, que estava esperando sozinho no carro.
Quando o filme foi revelado, o casal ficou mais do que surpreso ao ver
uma figura de óculos sentado no banco de trás do carro. A Sra. Chinnery
reconheceu imediatamente a imagem de sua mãe – a mulher cujo túmulo
tinham visitado nesse dia.
Um perito fotográfico que examinou a impressão determinou que a imagem
da mulher não era nem uma reflexão, nem um caso de dupla exposição.
“Eu jogo a minha reputação no fato de que a foto é verdadeira”, declarou.
O misterioso cowboy do além surgiu nesta foto, de Terry Ike Clanton. A
foto foi tirada em preto e branco, porque Terry ele queria um estilo
velho oeste. eles foram ao cemitério de Boothill. Quando Clanton levou o
filme para uma loja de revelação e viu o resultado da foto, ele quase
caiu para trás ficou de tão assustado com o que viu. Entre as lápides, à
direita de seu amigo, está a perturbadora imagem do que parece ser um
homem magro com um chapéu escuro. Pela altura, o homem parece estar sem
as pernas, ou ajoelhando… ou se levantando do chão.
“Eu sei que não havia nenhuma outra pessoa nesta fotografia quando eu
tirei”, insiste em Clanton. O autor da foto acredita que o pálido e
magro sujeito ao fundo está segurando uma faca.
Clanton notou mais um estranho detalhe: “Se você não está convencido de
que há algo estranho aqui, olhe para a sombra do meu amigo na foto.
Parece estar indo para trás ligeiramente para a direita dele. A figura
na parte de trás deveria ter a mesma sombra, mas não tem!”
A foto da menina da casa pegando fogo é bastante famosa e circulou em jornais e revistas por todo o mundo.
Em 19 de novembro de 1995, o edifício Wem Town Hall, em Shropshire, na
Inglaterra queimou até o chão. Muitos espectadores se reuniram para
assistir ao edifício antigo, construído em 1905, quando ele estava sendo
consumido pelas chamas.
Tony O’Rahilly, um residente local, foi um dos espectadores que tiraram
fotos do espetáculo com uma lente teleobjetiva de 200 milímetros. Em
apenas uma das fotos, há o que parece ser uma menina, calmamente parada,
observando da porta a multidão que se espantava em ver o prédio em que
ela estava ser consumido pleas chamas.
Nem O’Rahilly, nem qualquer um dos outros espectadores ou bombeiros
recordou ter visto a moça lá.Ao revelar e constatar o estranho
incidente, O’Rahilly enviou a foto para a Associação para o Estudo
Científico de fenômenos Anômalos, por sua vez, apresentou-o para análise
ao Dr. Vernon Harrison, um especialista em fotografia e ex-presidente
da Royal Photographic Society.
Harrison cuidadosamente examinou o material impresso e seu respectivo negativo, e concluiu que era uma foto genuína.
Mas então, quem é a menina?
Seria insanidade colocar alguém no meio de um incêndio de grandes
proporções para sair numa foto, então mutos tiveram certeza de que
acidentalmente o jovem fotógrafo tinha obtido um registro de um fantasma
local.
Wem é uma cidade tranquila, ao norte de Shropshire, que havia sido devastada por um incêndio no passado.
Os registros históricos relatam que em 1677, um incêndio destruiu muitas casas de madeira da velha cidade.
Segundo contam, uma jovem chamada Jane Churm, teria causado o incêndio,
quando acidentalmente ateou fogo a um teto de palha, com uma vela. A
menina morreu queimada.
Muitas pessoas da cidade acreditavam que o fantasma dela assombrava a
região e já tinha sido visto inclusive em algumas outras ocasiões.
Fantasmas são constantemente vistos em
lugares sombrios, como castelos, casas antigas, lugares ermos e
abandonados. Principalmente em cemitérios. Este foi o caso da foto
acima.
Esta foto foi tirada durante uma investigação paranormal no cemitério
Bachelor’s Grove, perto de Chicago pelo Grupo de pesquisas de espíritos
(GRS).
Em 10 de agosto de 1991, vários membros da GRS estavam investigando
um pequeno cemitério abandonado à beira do Rubio Woods Forest Preserve,
perto do subúrbio de Midlothian, Illinois.
Famoso por ser um dos cemitérios mais assombrado dos EUA, Bachelor’s
Grove tem sido palco de mais de 100 relatórios diferentes que registram
todo tipo de fenômenos estranhos, incluindo aparições, visões
inexplicáveis e sons, além de estranhas bolas de luz.
A investigadora Mari Huff foi tirar fotos em preto e branco com uma
câmera infravermelha de alta velocidade em uma área onde o grupo já
tinha experimentado algumas anomalias com seus equipamentos.
O cemitério estava vazio, exceto para os membros da GRS. Quando revelada
uma das fotos mostrava uma mulher sentada sobre uma lápide. A foto
mostrava o que parece ser uma mulher solitária de aparência jovem
vestido de branco.
Partes do seu corpo são parcialmente transparentes eo estilo do vestido parece estar desatualizado.
Outros fantasmas supostamente visto em Bachelor’s Grove incluem
figuras com roupas de monges e do espírito de um homem brilhante
amarelo.
Igrejas antigas também são terreno fértil para misteriosas aparições.
Uma das mais assustadoras figuras que surgiram em fotos de igrejas é
esta criatura abaixo:
Esta foto foi tirada em 1963 pelo reverendo KF Lord em Newby Church em North Yorkshire, Inglaterra.
Foi uma foto polêmica, porque é assustadora e suficientemente
misteriosa. O rosto do espectro parece encoberto e a forma como ela está
olhando diretamente para a câmera faz com que pareça que estava posando
para a foto, o que sugeriria um caso de dupla exposição.
No entanto, a foto foi analisada por peritos fotográficos que dizem que a imagem não é o resultado de uma dupla exposição.
O padre disse que ao bater a foto, nada era visível a olho nu. Ele só queria obter um instantâneo do seu altar.
No entanto, quando o filme foi revelado, havia esta estranha figura encapuzada olhando fixamente para ele.
A Igreja Newby foi construída em 1870 e, ao que se sabe, não tinha uma
história de fantasmas, assombrações ou outros fenômenos peculiares
associados a ela.
As pessoas que cuidadosamente investigaram a foto calcularam que o espectro tem cerca de nove metros de altura.
Uma foto curiosa e perturbadora é a foto acima, que mostra uma reunião de amigos.
Estas duas fotos foram tiradas em 1988 no Hotel Vierjahreszeiten em Maurach, Áustria.
Vários turistas se reuniram para uma festa de despedida no hotel e decidiram tirar uma foto do grupo.
Uma das pessoas, o Sr. Todd, posicionou a câmera de filme sobre uma mesa próxima e apontou-a para o grupo.
Ele estabeleceu o temporizador da câmera e correu de volta para a mesa.
O obturador clicou e o filme foi girado, mas o flash não disparou. Então Todd ajustou a câmera para uma segunda foto.
Desta vez, o flash disparou.
Quando finalmente o filme foi revelado, tudo parecia certo até que
alguém notou que havia uma cabeça ali que não pertencia a nenhum dos
amigos. E a cabeça estranha só aparecia num das fotos. (Na seqüência
acima, o flash (segunda foto) é realmente mostrada em primeiro lugar por
uma questão de comparação.)
A foto foi mostrada a todos os que dela participaram, mas ninguém
reconheceu a mulher fantasma, e não foi possível entender como a sua
imagem apareceu na foto.
Além de estar um pouco fora de foco, a cabeça da mulher também é muito
grande em comparação com os turistas, a menos que ela está sentada perto
da câmera, que iria colocá-la no meio da mesa. Um aspecto mais
estarrecedor é que ela parece estar completamente de acordo com a foto,
inclusive aparece uma taça de bebida na frente do fantasma.
A foto foi examinada pela Royal Photographic Society, o departamento
fotográfico da Universidade de Leicester, e da Sociedade de Pesquisas
Psíquicas, que descartaram se tratar de um caso de dupla exposição. A
foto do fantasma da mulher sorridente permanece envolta em mistério até
hoje.
Esta interessante fotografia acima foi tirada por volta do ano de 2000, em Manilla, nas Filipinas.
Segundo o The Ghost Research Society, duas amigas saíram para uma caminhada de uma noite quente.
Uma delas resolveu registrar o momento e pediu a uma pessoa que passava
para bater uma foto delas usando o celular. O resultado é este. devido a
foto ser de celular, tinha baixa resolução, mas não poderia se tratar
de um caso de dupla exposição. Neste caso os investigadores pensaram que
talvez poderia se tratar de uma fraude, feita digitalmente. Até hoje o
caso está em aberto. As mulheres negaram haver mais um participante no
momento da foto. Algumas pessoas estranharam que a “aparição” não
parecia usar roupas, o que sugeria se tratar de um fantasma ou espectro.
Não é possível ver a forma completamente, o que causa ainda mais
estranheza, devido a alta velocidade das fotos digitais do celular usado
na época, que não tem controle de exposição. Pela forma como o
espectro segura o braço da moça, algumas pessoas pensaram se tratar do
registro do anjo da guarda dela e outros levantaram a possibilidade de
ser um “encosto”. A foto é misteriosa pois é possível ver que parte da
aparição está atrás da moça e parte na frente dela.
Fenômenos estranhos e aparições são algo que parecem ter vindo para
ficar. Hoje a tecnologia está permitindo que cada pessoa tenha uma
maquina fotográfica consigo o tempo todo, então é de se esperar que com o
aumento da oferta de equipamentos de registro, apareçam mais e mais
fotos e videos assustadores.
Um exemplo disso é este video em que um garoto documenta a casa para
onde eles acabaram de se mudar. O video vai bem até que um estranho
“inquilino” da o ar da graça, atravessando a parede bem na frente do
moleque, que solta um assustador “Oh, My GOD!”
Grupos ligados ao estudo dos desencarnados tem obtido resultados
bastante intrigantes com o uso de equipamentos eletrônicos. Segundo
alegam, seria possível obter um contato com os mortos usando a
transcomunicação instrumental, ou TCI. Basicamente, a
Transcomunicação Instrumental (TCI), é o nome dado à gravação de vozes e até filmagem de pessoas que já morreram.
Será um rosto de gente desencarnada na foto de TCI acima ou apenas mais um caso de pareidolia?
Segundo a Wikipedia, a moderna fase da TCI iniciou-se com o crítico de arte sueco
Friedrich Jüergenson (1903-1987) que, em seus momentos de lazer, em sua casa de campo em
Molbno,
tinha o hábito de gravar o canto dos pássaros da região. Em 1959, ao
escutar uma dessas gravações, deparou-se com vozes humanas entre os
cantos gravados. Estranhou o fato, uma vez que estivera absolutamente só
ao realizar a gravação, no meio de um bosque. Ao ouvir com mais
cuidado, notou que se tratava de vozes de pessoas e que podiam ser
percebidas palavras em vários idiomas, o que descartava a hipótese de
interferência de alguma emissora de rádio. Aprofundando-se em novas
gravações, assombrou-se ao perceber que as vozes o chamavam pelo nome,
por apelidos e que podiam responder a perguntas feitas no local, o que
também descartava a hipótese de captação de rádio-amador ou outro tipo
de transmissão à distância. Indagando de quem seriam aquelas vozes, a
resposta não tardou:
“Somos os mortos…“.
Desde então, a pesquisa e documentação de gravações e videos de
pessoas mortas vem sendo levada a cabo e recebe apoio de grupos de
investigação em todo o mundo. Com o avanço da tecnologia, os métodos de
registro vem sendo aperfeiçoados.
Sonia Rinaldi é uma especialista brasileira nesta técnica e alega que
o primeiro caso brasileiro de TCI já foi autenticado por um laboratório
internacional.
O caso estudado cientificamente por Sonia é o de Cleusa Julio, uma
mãe como outra qualquer: não suportava a dor pela perda da filha
adolescente, Edna, que morreu há três anos, atropelada por um carro
enquanto andava de bicicleta. Dilacerada, procurou a Associação Nacional
de Transcomunicadores, presidida por Sonia, e conseguiu estabelecer
comunicação com a menina. Uma das conversas gravadas entre mãe e filha
foi enviada há seis meses a um centro de pesquisas em Bolonha, na
Itália, o Laboratório Interdisciplinar de Biopsicocibernética, único na
Europa totalmente dedicado ao exame e análise científicos de fenômenos
paranormais. Junto, foi encaminhada outra fita com um recado deixado
por Edna, antes de morrer, numa secretária eletrônica. O resultado, que
acaba de chegar, é um surpreendente laudo técnico de 52 páginas, cuja
conclusão diz:
a voz gravada por meio da transcomunicação é a mesma guardada na secretária eletrônica. fonte
Evidentemente, que como todo assunto que envolve o lado oculto, a
morte e espíritos, a TCI é vista com reservas e desconfiança por parte
dos céticos. Muitos investigadores céticos alegam que é impossível
provar que a TCI funcione realmente, pois suas evidências ainda se
misturam com a pareidolia.
Pessoalmente, eu não tenho uma opinião completamente formada quanto a
realidade ou não do fenômeno de contato com os mortos. Não duvido que
seja impossível, mas reconheço que tudo o que investiguei até aqui tem
cara de pura pareidolia, quando não tem cara de fraude. Mas não nego que
posso estar errado, ou tendendo a manipular minha percepção sobre estes
fatos devido ao meu medo de reconhecer que fantasmas existem. Quanto às
fotos, existem milhares delas por aí. O numero de fotos de fantasmas só
perde para o de relatos. Conheço pessoas seríssimas que me
confidenciaram já terem visto pessoas mortas bem na sua frente. Eu mesmo
já vi uma pessoa completamente igual a amigo meu que havia morrido (e
que combinou aparecer pra mim se morresse) e depois sumiu. Então, é um
assunto curioso e instigante, que pode dar pano para manga.